COMO SER UM GESTOR DE SUCESSO.

Para ter sucesso no competitivo mundo empresarial de hoje, os gerentes precisam produzir resultados dentro dos prazos, orçamentos e objetivos da empresa, com visão de redução de custos e investimentos programados, atenção as mudanças e novas tecnologias, além de obter sempre o melhor desempenho de sua equipe.
Segundo Nelson Leal também define que um bom gestor constrói sucesso profissional se souber, além de trazer êxito nos resultados apresentados por sua equipe, manter um bom clima organizacional. “Um gerente deve sim se preocupar com a coesão da equipe, apresentando resultados.  Mas, além disso, deve  ter flexibilidade e agir com bom senso, sendo acessível na hora dar e receber feddbacks ou críticas.”
A pessoa  na área de gerência precisa conquistar o respeito e a admiração dos seus colegas de trabalho, defendendo sempre o que é melhor para a empresa, respeitando a opinião de outros profissionais, oferecendo ajuda a quem precisa, compartilhando conhecimentos e, principalmente, sendo cortês em todos os seus contatos.

COMO SER UM GESTOR DE SUCESSO?

COMUNICAÇÃO
O bom gestor sabe se comunicar com todos dentro da empresa, não faz distinção de cargo, comunica-se de forma clara, firme e objtiva. Comunicação também esta ligado a saber ouvir a todos dentro a empresa, ser humilde. Deixar bem claro, quais são os objetivos da empresa, e sempre informados dos fatos que os interessa. O insucesso de um gestor começa apartir de sua má comunicação. Um funcionário que não é dado atenção por exemplo na hora em que ele quer ser ouvido, é uma das portas do seu insucesso.

TENHA UMA EQUIPE 100%
Eu vejo no mercado ainda muitos gestores ultrapassados, que pararam no tempo, acustumados a trabalhar de uma forma, acabam contratando profissionais com capacidade abaixo das qualificações necessárias, com medo que esse profissional venha tomar o seu cargo. Não sabendo ele, que o seu sucesso depende da sua equipe.

O bom gestor, tem LÍDERES ao seu redor, e não funcionários sem atitudes, despreparados, sem visão de futuro, fazem o seu e pronto, vê só o seu nariz e não pensam em se desenvolverem para crescer. Geralmente um gestor tem que estar ligado as decisões estratégica da empresa, e o seu setor ter LÍDERES que sejam capaz de resolver qualquer problema na sua ausência. E isso não é o bastante. Seus colaboradores tem que ser tão bons quanto você. Tenha essa visão, desenvolver seus colaboradores é a formula para o seu sucesso, e se o mesmo não estiver engajado, não desista tão fácil, pare, ouça, pense e depois aja. A demissão nem sempre é o melhor caminho.

SEJA CRIATIVO NA REDUÇÃO DE CUSTOS
Todos os dias aparem gestores precisando disso, precisando daquilo, meu setor falta tudo. Foras as grandes ideias que aparem do nada e que requerem grandes investimentos.
Toda decisão quando for tomada ela tem que estar bem planejada e sem erros. Todos os erros deverão ser mensurados no projeto. Após se tomar a decisão de seguir em frente com o projeto, a decisão tem que estar amarrada na redução de custo. Por exemplo: “ Um funcionário vem lhe pedir um aumento, o que você faz? Analisa as qualificações, os projetos desenvolvidos, o tempo de casa, etc. Mas e se você antes de conceder analisar as horas extras que aquele funcionário está fazendo, a quantidade de faltas durante o ano, você observa que estão bem altas. Você tem que dar uma resposta a ele, se não você perde, correto? Então uma forma seria: Fulano, vou te dar um aumento, porem abaixo do que o Sr me solicitou. Porem se nos próximos 6 meses você reduzir a quantidade de horas extras e quantidade de faltas nesse periodo eu te dou 100% do valor solicitado.”

O mau gestor já entederia que isso iria aumentar a folha, as metas não seriam atingidas etc.

O Gestor de verdade, analisou, pensou e tomou a decisão correta. Deu o merecido e ainda amarrou sua decisão de aumentar a folha no aumento de sua produtividade, reduzindo custo com hora extra e faltas do funcionário.
Isso é Gerir.

DEMISSÕES
Se tiver que demitir, o faça com propriedade, informando a equipe sobre o porque de fazê-lo. Ressalto o aspecto que a decisão deve ser racional e nunca, em hipótese nenhuma, deve ser emocional.

Devemos basear em fatos concretos, analisados, com a métrica do tempo, para tomarmos uma decisão correta. Ou seja, não é uma perda de um prazo que irá ocasionar numa demissão, porque errar faz parte da vida do ser humano, e ver como sair do erro é que diferencia o profissional competente do profissional medíocre. Como falei anteriormente, sua equipe tem que ser 100%. Quem não caminha junto, está fora.


PLANEJAMENTO E OLHO NO FUTURO
Analise o foco da empresa e faça as redefinições necessárias, contudo, mantenha-se alinhados as tendências de mercado.
Manter-se no planejamento significa estar alinhado as tendências de mercado e de futuro, reinventando todos os dias. Nas palavras de Peter Drucker: “A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo”.
Não fique lamentando o desempenho de ontem, analise e foque nos resultados de curto e médio prazo. Busque indicadores mais apurados, invista em tecnologia inteligente, busque pessoas inteligentes e criativas para incrementar o negócio. É inovando que o sucesso aparece!

Bom pessoal é isso. Mesmo que você tenha todas essas qualidades não pare nunca de estudar. Mesmo que você já seja um Doutorado, PHD etc, não deixe de frequentar pelo menos uma vez por ano, cursos de preferencia na sua área para você estar sempre atento as tendencias do mercado. Revistas, jornais, essas coisas ajudam, mais a experiência de um professor e o compartilhamento de ideias é sempre bem vindo.
Abraço a todos.


A SABEDORIA PRÁTICA DO MUNDO DOS NEGÓCIOS


Pessoal, vou compartilhar com vocês uma cartilha muito interessante que andei lendo, que sintetizasse a sabedoria prática do mundo dos negócios, publicada pela EXAME, que consultou 20 dos mais importantes e bem-sucedidos executivos, empreendedores e empresários brasileiros.
Somadas, as empresas que comandam ou controlam como acionistas geram receitas de mais de 75 bilhões de reais por ano. Perguntaram a esses personagens qual era a sua regra de ouro, o principal mandamento sobre o qual eles norteiam o dia-a-dia de suas empresas. São princípios dos quais não abrem mão. Apresentados nas páginas seguintes, os depoimentos de cada um deles contribuem para formar um precioso conjunto de princípios - fundados, sobretudo no bom senso e valiosos para o sucesso no mundo dos negócios.

David Feffer - 48 anos, presidente da Suzano Holding "Nunca se desespere por causa de um dia ruim -- e nunca tome decisões embalado por um dia bom"
Esse é um dos melhores conselhos que recebi. Foi meu pai quem me deu e sempre é muito valioso tanto em momentos de desespero quanto nos de euforia. É comum que o ânimo caia quando os resultados vão mal e também é comum que, com a melhor das intenções, você tenha um impulso irresistível para aproveitar uma grande oportunidade de negócio. Todo dia chega ao fim -- para o bem e para o mal. Se está tudo dando errado, calma. Amanhã pode ser diferente. Se tiver tranqüilidade, você dorme e levanta com nova energia para resolver as coisas. Em momentos de euforia, você pode tomar uma decisão apressadamente e cair no abismo. Em vez disso, pense cuidadosamente. Com exceção de casos excepcionais, jamais tome uma decisão sob ansiedade.

Jorge Paulo Lemann - 66 anos, acionista da INBEV e da Lojas Americanas
"Tenha sempre em vista o seu sucessor"
Buscar a perenização de um negócio é a coisa mais importante que qualquer empresário pode e deve fazer. Para isso, é fundamental que a sucessão dos líderes seja uma preocupação constante. Uma maneira de encaminhar a sucessão é identificar quais profissionais, dentre os principais talentos da empresa, podem se transformar em sócios. É fundamental que eles gostem da empresa, sintam prazer de trabalhar nela e queiram fazê-la crescer. Um processo bem realizado de seleção de talentos garante continuidade à empresa e a manutenção dos seus princípios e da sua cultura.

Luiz Seabra - 63 anos, sócio-fundador da Natura "Acredite em sua intuição -- mesmo contra argumentos racionais"
A Natura não existiria hoje sem essa premissa. No início, toda análise puramente racional indicava que o melhor a fazer seria jogar tudo para o alto e voltar a procurar emprego numa multinacional. Demoramos anos para ter resultados. Mas eu nutria uma convicção de que ia dar certo, totalmente baseada em intuição e na percepção que tinha ao atender diretamente as clientes no balcão. Muitas vezes, não sabia se ia dar para pagar a conta de luz no fim do mês. Mas eu era obstinado, estava completamente apaixonado e percebia a oportunidade que havia ali. Quando existe um sonho que não sai da sua cabeça, não deixe nada te abater pelo caminho.

Luiz Alberto Garcia – 70 anos, presidente do Conselho da ALGAR "O modo mais fácil de botar um barco a pique é colocar dois c omandantes a bordo"
Esse foi um dos primeiros conselhos que recebi na minha vida profissional -- e um que eu sigo até hoje. Na época, meu pai era o presidente do grupo Algar e eu estava começando a acompanhá-lo na condução dos negócios. Já dividia algumas decisões importantes com ele e queria sempre impor a minha visão. Nós brigávamos muito nessa época. Foi quando um professor da faculdade que eu cursava disse a frase acima. Tinha tudo a ver com o momento que eu estava vivendo. Refleti e me dei conta de que o comandante era o presidente, meu pai. Dali para a frente ficou claro que a passagem de poder tem de ser uma corrida de bastão -- na qual quem o entrega e quem o recebe correm juntos e cedem e tomam espaços de maneira gradual e harmônica. Não dá para ter duas pessoas com as mesmas atribuições ao mesmo tempo.

Marcio Utsch - 47 anos, diretor-presidente da São Paulo Alpargatas "Procure problemas grandes, não aceite resolver problemas pequenos"
Se tiver um problema pequeno na sua mesa, ponha alguém para resolvê-lo. Tenho uma equipe de confiança para quem posso entregar e dizer "este é seu, resolva". Estou aqui para criar grandes soluções, duradouras, que mudem a trajetória do negócio. Isso não significa que os pequenos problemas devam ser esquecidos e não resolvidos. É preciso cobrar os responsáveis. O grande desafio para um chefe é decidir quando tomar o problema para si e quando delegar sua solução. Erros de avaliação acontecem. Nessas horas é preciso reconhecer a falha e mudar de rumo.

Sérgio Andrade - 60 anos, presidente da Andrade Gutierrez "Um inimigo conta por 1 milhão de amigos"
Talvez o mais importante no mundo dos negócios seja a arte da boa convivência. E nesse caso só existe uma fórmula: olho no olho, sinceridade e disposição para conversar e compreender o ponto de vista do interlocutor. Costumo repetir um ditado russo que diz mais ou menos o seguinte: "Um inimigo conta por 1 milhão de amigos".

Flávio Rocha - 48 anos, presidente da Riachuelo "Cuidado com as boas idéias"
Ter disciplina e manter a direção do negócio significa saber dizer não a boas idéias. Idéias tentadoras surgem o tempo todo e, se você não tomar cuidado, elas podem tirá-lo do rumo. Acredito em grandes guinadas e em mudanças estruturais que se tornam necessárias de tempos em tempos. Mas as pequenas tentações de mudança do dia-a-dia podem ser um problema. Já experimentamos, por exemplo, vender eletrônicos. No nosso caso, isso só desviou a atenção dos funcionários e confundiu a percepção dos clientes em relação à marca.

Marcos Magalhães - 59 anos, presidente da Philips "Não 'ache' nada"
Um dos maiores equívocos que um executivo pode cometer é tomar decisões de dentro para fora - sem pesquisar mais sobre o caso em si e baseado apenas em "achismos". Os argumentos que começam com "eu acho" são fatais (e o pior é que a experiência acumulada normalmente te faz passar a achar mais e mais). Qualquer que seja a sua estratégia, não se esqueça de que ela tem de ser feita de fora da empresa para dentro.

Luiza Helena Trajano - 54 anos, superintendente do Magazine Luiza "Pensar pobre não é virtude"
Pensar pobre, pensar pequeno, parece ser uma virtude no Brasil. As pessoas foram criadas para ter uma mentalidade do tipo "eu não posso, eu não tenho tempo, eu não quero ouvir, não é o momento". Nunca falo que não posso, não quero, não vou fazer. Aprendi com minha mãe. Quando era criança, eu adorava dar presentes. Minha mãe nunca dizia que não era possível. Ela simplesmente falava: "Quer dar? Então vá lá, trabalhe e compre". Quando perguntam para minha tia, a fundadora do Magazine Luiza, se ela está interessada em comprar mais uma rede de lojas, sua resposta imediata nunca é não. Mesmo que saiba que o negócio naquele momento não é possível, ela pede para marcar um almoço e discutir a proposta. Não se paga nada para pensar. Então, para que pensar pequeno?

Michael Klein - 55 anos, presidente da Casas Bahia "Não se tranque no escritório"
Aprendi essa regra com meu pai a partir da observação de como ele sempre agiu em casa ou no escritório. Principalmente no nosso negócio, ser humilde é fundamental. Não existe o momento em que você já sabe o bastante para ficar trancado no escritório. Estamos o tempo todo aprendendo. Todos os funcionários da empresa -- dos vendedores aos diretores -- têm de se colocar na pele do cliente. Por isso mantenho uma rotina de visita às lojas, escuto os vendedores e os clientes. A idéia da campanha "Quer pagar quanto?" veio do discurso que os vendedores já usavam nas lojas. Ouvi numa dessas andanças e achei excelente para

Carlos Miele - 42 anos, dono da M. Officer "Tenha seus próprios oráculos"
Sempre procuro ouvir o que pessoas que considero geniais têm a dizer sobre o meu negócio. Quem não divide o dia-a-dia comigo sempre vê as coisas de outra perspectiva. A idéia de abrir lojas fora do país, por exemplo, surgiu três anos atrás, numa conversa com meu oráculo e amigo João Alves de Queiroz Filho, o Júnior, dono da Assolan. Ele abriu meus olhos para uma possibilidade nova. Eu estava satisfeito e tranqüilo com o resultado da marca no Brasil e mais a fim de pegar onda e velejar. A expansão internacional deu fôlego a meu negócio e me revigorou como empresário.

Clovis Tramontina - 50 anos, presidente da Tramontina "As empresas de um homem só não sobrevivem"
Se quer ter sucesso profissional, cerque-se dos melhores. Não tenha medo de dividir o poder com profissionais tão bons ou melhores do que você. E, principalmente, cuide para que essas pessoas tenham perfis diferentes entre si. Essa é a única forma de evoluir.

Roberto Barbosa - 55 anos, presidente do Grupo Nova América "Se a negociação for fácil demais, desconfie"
Os melhores negócios que já fiz na vida exigiram muito esforço para chegar a um acordo. Os que tiveram um desfecho rápido sempre se provaram complicados mais tarde. A ansiedade é o pior veneno numa negociação. Não se pode demonstrá-la, ainda que o que esteja na mesa seja o negócio de sua vida. Um dos maiores testes pelos quais passei foi a compra da marca União, da Copersucar. A aquisição dobraria o faturamento da minha empresa. Levamos oito meses para bater o martelo.

Victor Siaulys - 69 anos, presidente do Conselho do Aché "Cuide bem do filho do seu  funcionário"
Pode parecer um conselho periférico, mas quando cuidamos bem dos filhos dos nossos funcionários criamos uma relação de confiança, amizade e de envolvimento com os comandados. Quebramos todas as resistências que podem surgir das relações conflituosas entre empregado e empregador. Faz bem à saúde do próprio negócio. Isso pode evitar casos como os escândalos ocorridos anos atrás em empresas americanas, quando funcionários acrescentaram substâncias venenosas a alguns produtos. Funcionários devem ser aliados, e não inimigos.

Manoel Amorim - 47 anos, diretor da Telefônica Internacional "Para saber a causa real de um problema, pergunte três vezes por quê"
Quando alguém relata um problema e você pergunta por que ele aconteceu, a primeira resposta nunca é a causa real. Em geral, as pessoas dizem algo genérico ou dão uma desculpa, em vez de uma explicação. Por isso, sempre repito a pergunta três vezes. Ao final desse processo, ou chego à real causa do problema ou percebo que a pessoa que o apresentou não tem idéia sobre o que está falando.

Manoel Horácio - 60 anos, presidente do Banco Fator "Aplique o método kiss"
A confusão e a complexidade paralisam. O melhor antídoto contra isso é o método kiss. É a sigla em inglês para: keep it simple, stupid! Ou: descomplique. Recebi esse conselho aos 20 e poucos anos, num estágio nos Estados Unidos. Desde então o repito sempre que preciso. É bom porque todo mundo ri e entende logo a mensagem.

Alberto Saraiva - 53 anos, presidente e fundador do Habib's "Qualquer negócio pode ser reinventado, mesmo o mais simples"
Aprendi isso quando tive de assumir a padaria criada por meu pai, morto num assalto. Eu era o primogênito e a família só tinha a padaria para se sustentar. Aprendi a fazer pão e virei padeiro. Identifiquei a melhor farinha para fazer o melhor pão da região. Aprendi a vender barato. Na época, o preço do pão era tabelado, mas eu o vendia com desconto de 30%. Fiz uma promoção em que o cliente, se comprasse dez pães, levava 12. Substituí os funcionários ruins. A padaria, que era a pior da área, virou a melhor. Os clientes faziam fila na porta. Percebi que mesmo em mercados aparentemente simples é possível se destacar dos concorrentes. Até hoje sigo essa fórmula.

Cledorvino Belini - 56 anos, presidente da Fiat "Faça suas próprias pesquisas de mercado"
Quando ainda presidia a Cofap, fizemos uma campanha com um cachorrinho que ficou famosa. Um dia, durante um vôo, distribuíram para os passageiros um folheto da campanha. Sem me identificar, perguntei ao sujeito na poltrona vizinha o que ele tinha achado do material. Apesar de termos feito uma pesquisa exaustiva, ele falou coisas que eu nem tinha imaginado. Desde então, procuro conversar com potenciais consumidores. Passageiros que se sentam a meu lado em aviões e motoristas de táxi são meus alvos favoritos.


Marco Antonio Bologna - 50 anos, presidente da TAM "Não seja apenas um técnico"
Num dos meus primeiros dias trabalhando com o comandante Rolim, fundador da TAM, ele me pegou no corredor (como costumava fazer com todo mundo) e me disse que um administrador tem de ser um líder, e não apenas um técnico. A grande diferença entre um e outro é que o primeiro lida com pessoas, enquanto o segundo lida com coisas. Ao lidar com pessoas, você tem de transmitir valores, metas e entusiasmo.  E ouvir, claro. Às vezes, ouve-se até o que não quer. Eu acabara de assumir a vice-presidência de finanças e administração. Desde então, a regra do comandante virou a minha regra.

Bernardo Hees - 36 anos, presidente da ALL "Ao assumir um novo cargo, esqueça as decisões estratégicas e aposte no bom senso"
Quantas vezes vemos grandes reestruturações logo após a mudança de comando de uma empresa? Ao assumir um novo cargo é melhor tomar apenas decisões de bom senso, em vez de fazer revoluções. Antes disso, é preciso conhecer a lógica do negócio e a do mercado em que está inserido. Quando assumi a ALL, havia uma operação ineficiente. Antes de interrompê-la, percebi que simplesmente havia falhas nas previsões dos horários de chegada dos trens. Bastou mudar isso para acertar todo o resto. Hoje, essa é uma das minhas operações mais rentáveis.

O PROFISSIONAL CRIATIVO

A criatividade não é um dom especial que só algumas pessoas possuem.
Você pode desenvolver sua criatividade se buscar continuamente a informação sobre tudo que o cerca, se tiver sensibilidade para todas as coisas que acontecem à sua volta e curiosidade para descobrir o que se esconde nas aparências dos fatos, dos objetos, das pessoas.

Listar todos os desafios enfrentados por empreendedores diariamente    pode se tornar uma tarefa longa e desmotivadora. 

Entretanto, encarar as barreiras com coragem é o primeiro passo para se livrar dos problemas que surgem. Criatividade e inovação são fundamentais na hora de superar os problemas e aproveitar as oportunidades que só aparecem em momentos difíceis.


Como posso me tornar um profissional mais criativo?

Buscar conhecimentos e experiências em lugares e pessoas diferentes é uma estratégia importante. Existem pessoas que são amigos de todos, acham que sabem tudo, e nunca houve as pessoas. Seja um profissional mente aberta, amigo de todos, e quando uma pessoa vier lhe externar uma situação, saiba ouvir, conhecimento agregado, não precisa ler, só saber filtrar o que é bom e o que é ruim.
O mercado está em busca de profissionais que constroem relacionamentos gentis e produtivos com sua equipe e seus clientes
Eu acredito que a criatividade vem do conhecimento mais a força de vontade do profissional, agregado com uma pequena dose de “ Vestir a camisa da empresa “.
Um profissional criativo olha uma situação aparentemente legal e funcionando, mas mesmo assim tenta otimizar ou melhorar para que aquilo funcione melhor.
Não ache que mesmo todo mundo achando você um máximo, “ Nossa ele saca muito “, que você não tem que melhorar e inovar sempre.
As pessoas criativas em uma área tendem a ser também aquelas mais produtivas. Criatividade é algo que dá trabalho. Isso quer dizer que, se você realmente quer se tornar criativo em algo, não há uma escola que vai fazer isso por você. Provavelmente, será preciso frequentar várias escolas diferentes, passar por diversas experiências, realizar diferentes projetos, até você começar a enxergar a área que escolheu de modo diferente. Leia sobre assuntos fora de sua área de atuação. Muitas pesquisas que tratam a criatividade como uma habilidade geral chegam à conclusão de que realizar diferentes tipos de atividade faz com que seu cérebro comece a fazer conexões diferentes. Quanto mais variação você busca no mundo, mais matéria-prima vai ter na hora de ligar suas idéias.
Infelizmente, as pessoas vinculam a criatividades às atividades que lidam com imagem somente.

A criatividade é muito mais abrangente, ela está nas muitas diversas áreas do conhecimento, dentre elas o contador, o advogado, o administrador, etc… Ela surge quando o indivíduo/grupo tem informação/conhecimento e deseja efetivamente encontrar soluções para algo em quaisquer área da vida. Portanto, conhecer bem o mundo e outras realidades e ter o desejo de realizar algo possibilita a alguém a fazer adaptações e se tornar criativo.

DICA: 

ü  Todo dia escreva pelo menos uma idéia: como eu posso fazer meu trabalho melhor; como eu poderia ajudar outras pessoas; como eu posso ajudar minha empresa; como eu posso ajudar o meu país.
ü  Armazene idéias: Coloque em cada pasta um assunto. Idéias para a casa, para aumentar a sua eficiência no trabalho, para ganhar mais dinheiro. E vá aumentando este banco de dados através de leitura, viagens, conhecimento com novas pessoas, filmes, competições esportivas etc.
ü  Observe e absorva: Observe tudo cuidadosamente. Aproveite o que você observa. E principalmente, observe tudo como se fosse a última vez que você fosse ver.
ü  Desenvolva uma forte curiosidade sobre pessoas, coisas, lugares: Ao falar com outra pessoa faça com que ela se sinta importante.
ü  Aprenda a escutar e ouvir: Tanto com os olhos quanto com os ouvidos. Perceba o que não foi dito.
ü  Descubra novas fontes de idéias: Através de novas amizades, de novos livros, de assuntos diversos e até de artigos como este que você está lendo.
ü  Compreenda primeiro. Depois julgue: Um grande defeito meu, mais que estou tentando corrigir.
ü  Procure ter atitudes: Seja proativo, mesmo não gostando de certas pessoas dentro da sua empresa, procure ajuda-las, você vai ganhar muito com isso.
ü  Construa GRANDES idéias a partir de pequenas idéias: Associe idéias. Combine. Adapte. Modifique. Aumente. Diminua. Substitua. Reorganize-as. E finalmente, inverta as idéias que você tem.
ü  Crie grandes metas. Grandes objetivos: Não é ser abincioso, é querer melhorar a cada nova conquista.

Para você conseguir se destacar dentro da sua empresa, vai mais algumas dicas:

ü  Faça coisas novas;
ü  Faça coisas que já existem de uma maneira diferente;
ü  Combinar ideias e coisas de outra forma;
ü  Identificar e resolver imperfeições em produtos e serviços;
ü  Conversar com os atuais e potenciais Gerentes para identificar quais são suas necessidades e desejos de melhoria.

Apenas para confirmar que a criatividade não é um dom, mas um potencial a ser explorado à sua volta e dentro de você, vamos ver o que grandes inventores e pensadores escreveram sobre CRIAR:

"As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam."

(Bernard Shaw - Filósofo)

COMO A GESTÃO DA LOGÍSTICA PODE IMPACTAR A CONTA HOSPITALAR


Profissionalizar a gestão de logística de uma instituição de saúde  pode aumentar não só a eficiência operacional, mas ser  determinante para o faturamento.


Mayuli, da UniHealth: "Normalmente, logística é o último ponto de atenção dos gestores hospitalares'"




Organizar  toda  a  cadeia  de  suprimentos  de  uma  instituição  de  saúde  pode  auxiliar  não  só  as  equipes assistenciais na hora de utilizar insumos e administrar medicações, mas organizar as contas no momento da cobrança pelo departamento administrativo e, principalmente, reduzir o desperdício e o impacto financeiro com a má utilização dos materiais. No entanto, implementar uma  gestão  logística  eficiente  pode  significar  um  grande  desafio,  tendo  em  vista  a  mudança cultural que precisa ser efetuada nas equipes assistenciais e profissionais dos almoxarifados.

Para a diretora de novos negócios da UniHealth, empresa especializada em gestão de logística hospitalar, Mayuli Fonseca, a prática  da gestão  profissional  nesse segmento ainda é muito insipiente e, só nos últimos três anos, o mercado tem mostrado preocupação sobre o assunto, ainda pouco abordado. “Isso é muito preocupante, pois cerca de 50% do custo efetivo de uma  instituição  de  saúde  está  em  materiais  e  medicamentos.  A  má  gestão  desses produtos  atinge  diretamente  os  resultados  da  instituição.  Hoje  cerca  de  40%  da  receita do  hospital  é  oriunda  desses  materiais,  o  que  leva  essa  gestão  ineficiente  a  impactar também  no  lucro  da  instituição.  O  que  vemos  muito  é  a  falta  de  foco,  ou  a  gestão  sendo realizada de forma manual.”


O primeiro erro cometido pela maioria dos hospitais é a falta de foco nesse tipo de programa. “Normalmente, logística é o último ponto de atenção dos gestores hospitalares, o que acarreta na  falta  de  profissionais  qualificados,  infraestrutura  de  armazenagem  adequada  e  a  falta  de tecnologia  e  informação  específica  para  esta  área”,  comenta  a  executiva.  “Em  hospitais administrados  por  médicos  onde  há  um  foco  muito  mais  voltado  para  a  área  clinica,  toda  a parte  de  apoio,  como  a  gestão  de  suprimentos,  fica  um  pouco  defasada,  com  falta  de investimentos  e  até  tecnologia  inadequada,  a  gestão  acaba  com  um  custo  maior  do  que  o necessário”, completa Mayuli.



Segundo a executiva, a falta de sistemas de informação que atendam as exigências da gestão de  suprimentos  também  merece  destaque,  pois  os  softwares  de  gestão  hospitalar  possuem módulos  de  gerenciamento  de  suprimentos  que,  geralmente,  são  chamados  de  compras  e logística  e  não  atendem  integralmente  a  demandas  das  unidades  de  saúde,   impossibilitando uma gestão eficiente de logística hospitalar.


Para  sanar  estes  gargalos  logísticos  nos  hospitais,  uma  série  desafios  precisa  ser  superada. Para  o  executivo  da  LogiMed,  empresa  brasileira  de  logística  hospitalar,  Alexandre  Dib,  é necessário  que  ocorra  uma  quebra  de  paradigma  nessa  gestão,  onde gestores e administradores  de  unidades  de  saúde  insistem  em  colocar  profissionais  pouco  qualificados para gerenciar seus estoques. “Outro fator é a mudança cultural dos profissionais de saúde que precisam entender que não há a necessidade de estocar materiais em postos de enfermagem, escritórios  ou  centros  cirúrgicos  uma  vez  que  há  controle  e  abastecimento  de  acordo  com  as demandas das equipes.”

Dib explica que a gestão de suprimentos de um hospital vai muito além de agulhas, seringas ou medicamentos.  Ela  abrange  todo  tipo  de  suprimento  em  uma  instituição,  desde  o  papel utilizado  para  realizar  as  faturas  pelo  departamento  administrativo  até  o  material  que  é utilizado  nas  UTIs  ou  salas  cirúrgicas.  “Todas  as  áreas  do  hospital  são  influenciadas pela  logística.  É  óbvio  que  áreas  críticas  como  as  UTIs  e  centros  cirúrgicos  possuem  um estresse maior em relação ao abastecimento”.

Um  estudo  realizado  pelo  pesquisador  do  Centro  de  Estudo  em  Logistica  da  Universidade Federal  do  Rio  de  Janeiro  (UFRJ)  ,  Peter  Wanke,  em  2005,  apontou  que,  entre  35%  e  50% dos custos em uma organização privada de saúde estão ligados à gestão de estoque.

O  diretor  geral  adjunto  da  HLL,  empresa  espanhola  especializada  em  compras  e  logística hospitalar,  Vicente  Berzosa,  ressalta  que  uma  boa  gestão  logística  impactará  diretamente  os níveis  de  estoque,  reduzindo  o  valor  do  inventário  ocioso,  eliminando  focos  de  ineficiência como  materiais  e  medicamentos  vencidos  e  custos  extras  gerados  com  abastecimentos emergenciais. “Um modelo logístico bem desenhado  proporcionará processos mais dinâmicos e seguros, que farão aumentar a produtividade e reduzir os tempos de trabalho nos hospitais.”

Além do impacto operacional causado pela gestão, Mayuli afirma que o bom planejamento dos estoques  e  sistemas  de  compras  podem  não  só  reduzir  o  custo  do  hospital,  mas  aumentar  a rentabilidade  da  instituição,  uma  vez  que  a  rastrabilidade  dos  insumos  torna-se  eficiente  e  o desperdício  é  drasticamente  reduzido.  “A  logística  hoje  é  essencial  para  o  custo  de  todo  o sistema  de  saúde,  quanto  melhor  a  gestão  logística  melhor  o  desempenho  financeiro  desse sistema.”

Na Prática 
Localizado  na  capital  paulista,  o  Hospital  Geral  da  Vila  Penteado  realiza,  em  média,  17  mil atendimentos em seu pronto socorro e cerca de 1250 internações por mês. Segundo a gerente de  operação,  Patricia  Lazzarini,  antes  de  adotar  um  sistema  de  gestão,  o  hospital  não  tinha logística  de  suprimentos.  “O  que  existia  era  um  sistema  que  não  contemplava  todas  a  cadeia de abastecimento, e se restringia basicamente a verificação de consumo”.

A  gerente  explica  que,  após  a  decisão  de  profissionalizar  a  gestão  logística  do  hospital,  a primeira  medida  tomada  foi  a  construção  do  inventário  com  todo  material  do  almoxarifado usado  na  unidade  de  saúde,  que  gira  em  torno  de  R$2,8  milhões  e  possui  cerca  de  2,5  mil itens.

A  principal  mudança  que  percebemos  após  essa  implementação  é  que  o  hospital  passou  a trabalhar com um estoque muito mais enxuto. “Após alguns meses da implementação notamos que  anteriormente  o  hospital  trabalhava  com  mais  de  50%  do  estoque  superior  há  um  ano  e hoje nós enxugamos isso para evitar desperdício. Atualmente, o giro de nosso estoque ocorre em  torno  de  seis  meses  devido  ao  processo  de  licitação  que  demora  mais  ou  menos  três  ou quatro meses.”

Outra mudança apontada por Patrícia foi a redução no desperdício de insumos e o aumento da eficiência das equipes assistenciais, que deixaram de se preocupar com a falta de material.





O VERDADEIRO PAPEL DO LÍDER


A mudança é inexorável e cada vez mais rápida... Mas, qual será o papel que um líder tem num contexto tão  crítico como este?

Nada  é  mais  certo  do  que  a  impermanência.  Toda  idéia  de  estabilidade  morre  mesmo  numa observação  rasa  de  qualquer  aspecto  da  vida,  desde  o  movimento  das  galáxias  até  a  menor das células.

Isto fica evidente ao considerarmos o fator humano que, por mais que exista um grande desejo por  definição, é diferente em cada momento. Não precisa se abrir muito no tempo para perceber mudanças drásticas e comportamento e visão de uma mesma pessoa.

O indivíduo não é uma somatória de experiências mas, sim, uma  resultante de uma miríade de fatores que vão desde aspectos biológicos e emocionais até seu entorno. 

Da  mesma  maneira,  as  organizações  podem  guardar  traços  específicos  mas,  também  estão sempre em mutação. Quando falamos em cultura, ou seja, “a maneira de ser e se  comportar”, nos damos conta que existe uma variabilidade importante em torno de um eixo central. 

Este  eixo  central  é  formado  e  mantido  por  pessoas,  o  que  é  mais  notório  em  organizações menores  ou  mais  centralizadas  na  figura  de  um  líder  modelador,  ou  seja,  uma  pessoa  que tende a impor suas idéias e modelos. E é aí que existe um grande risco. 

Ocorre  que  um  perfil  modelador  não  estimula  a  responsabilização  e  desenvolvimento  das pessoas  e,  por  consequência,  da  própria  organização.  Enquanto  o  sonho  de  um  líder modelador é uma equipe de exímios executores, um líder visionário sonha em ter uma equipe de líderes. 

Líderes que enxergam com clareza para onde a empresa vai e seu papel neste caminho, que pensam “fora da caixa”, inovando.

Líderes que inspiram suas equipes, que escutam, que estimulam a participação inteligente de todos num objetivo comum. E assim, se tornam excelentes executores, por responsabilização e não por imposição. 

Estamos falando de líderes que têm que além da autoridade, uma grande responsabilidade. E, nada disso está restrito aos gestores, cada profissional deve ver-se como líder, mesmo que seja de um processo aparentemente simples.

Nunca  é  demais  lembrar  que,  assim  como  um  organismo  vivo,  basta  que  um  pequeno  órgão deixe de funcionar corretamente para que se instale o desequilíbrio e sobrevenha a morte.

O  setor  da  saúde  defende  a  necessidade  de  mudanças,  de  uma  evolução  na  gestão  que acompanhe a evolução tecnológica porém, só que isso não está restrito às mudanças externas mas, em cada pessoa. 

Contudo,  enquanto  prevalecer  a  vaidade  e  a  teimosia  de  líderes  antiquados,  a  evolução  das pessoas e das organizações ficam comprometidas e, como num organismo vivo, pode levar até à morte. 

A mudança é certa.

E  também  algo  é  certo:  quem  não  for  agente,  será  vítima  desta  mudança.  É  para pensar… E agir!

“CONTROLLER” O PROFISSIONAL QUE VALE OURO

Área de controladoria tem poucos profissionais com especialização, provocando aumento de salários médios no mercado.

Bom mercado, salários que passam dos R$ 20 mil mensais e grandes possibilidades de crescimento. 

A carreira de controller - profissional de contabilidade especializado em controladoria para empresas privadas e públicas está com demanda cada vez maior. A situação conta ainda com o agravante de poucos profissionais da área de contabilidade terem especialização nesse segmento, provocando um deficit de mão de obra ainda mais expressivo.

Porém, as estruturas das empresas de uma maneira geral também não estão acostumadas com esta função, mesmo as empresas multinacionais americanas aqui no Brasil, têm o “controller”como aquele que vai fazer a conversão do balanço em moeda estrangeira, ou como aquele que vai fazer o comparativo do orçamento anual do previsto com o realizado, com alguns comentários.

O perfil real do “controller” nunca mudou, as empresas é que não deixam que eles atuem como gostariam e como estão preparados para tal; além do conhecimento contábil, eles têm a visão econômica, financeira, estratégica e as vezes até operacional da empresa; são eles que deveriam junto com os estrategistas da empresa planejar e coordenar as estratégias a serem traçadas, pois eles sabem através dos resultados realizados qual será a tendência dos resultados futuros. Eles têm também a lucratividade de cada produto e a margem de contribuição dos mesmos, conhecem bem quais são as despesas fixas, o que lhes permite calcular o ponto de equilíbrio da empresa (Break-Even-Point), sabendo quanto ela precisa faturar para pagar os seus gastos fixos.

O “controller conhece melhor a empresa do que qualquer gerente ou diretor”, podendo ajudar muito a alcançar o sucesso. 

Na área de compras ele tem o controle e a visão dos estoques e o que poderá ocorrer se continuar a comprar abaixo ou acima do limite. Na área produtiva e conhece a capacidade de produção e a ociosidade, podendo sugerir mudanças para não se desperdiçar dinheiro e tempo. Na área comercial ele sabe quais os produtos que estão sendo vendidos com preço abaixo ou acima do mínimo desejável, como também quais as quantidades necessárias para atingir os objetivos da empresa.

Na área de recursos humanos ele sabe se os salários e os benéficos estão adequados com os objetivos traçados. Na área tributária direta ele está atualizado com o regime de apuração e calculo do imposto de renda, da contribuição sócial sobre o lucro, como também do pis e cofins sobre o faturamento. Na área tributária indireta ele conhece todos os impostos incidentes, tais como o ICMS, IPI, ISS e outros. Na área de planejamento estratégico com todos esses números e dados da empresa ele os transforma em informações para tomada de decisões e sugere alternativas para alavancar, ou até mesmo para diversificar seus produtos ou negócios.

Desta maneira não podemos mais enxergar a função do “controller” simplesmente como o gerente da controladoria, mas sim como o profissional mais completo em termos de gestão empresarial, um estrategista.

Por isso empresários, presidentes e diretores, avaliem melhor e revejam seus conceitos, essa função é mais importante do que vocês imaginam.

O USO DA PROGRAMAÇÃO LINEAR NA CONTABILIDADE DECISORIAL


O estudo da técnica de programação linear no cotidiano dos profissionais de Contabilidade para fins decisoriais vem crescendo muito durante os ultimos anos. Hoje os contadores não podem mais só saber calcular guias e folha de pagamento, eles teem que ir alem.
Uma  das  mais  nobres  funções  do  profissional  de  Contabilidade  é o suprimento de informações de controle para suporte a decisões econômicas. Alinhado a programação, os contadores podem se valer dessa técnica para a produção de informações relevantes e dinâmicas e como devem interpretar essas informações.
Ressaltam a facilidade  de uso  e a aplicabilidade da programação linear  em qualquer  tipo  de empresa ou  instituição, especialmente após o surgimento das planilhas eletrônicas.
Muitas das vezes um diretor não tem conhecimento técnico de informações financeiras e contábeis para poder fazer girar o seu negócio, e muitas das vezes o contador o responsável por passar essas informações não sabe como fazer. Passa do jeito dele. Geralmente a Diretoria já conhece bem o seu negócio e isso é indiscutivel, porem se alinhar-mos a experiência com a técnica, não teremos problema.
O  cenário  exige  novas  competências. Não basta uma resposta correta para uma questão  complicada. Em geral, um problema  exige  várias soluções, todas fornecidas com informações ágeis e consistentes. Definitivamente não há mais lugar para a improvisação e para decisões intuitivas.
Tornou-se imprescindível para os contadores a utilização de métodos quantitativos na prestação de soluções para os problemas do dia-a-dia das empresas e instituições.  Uma  das  ferramentas com maior potencial de uso é a programação linear com o uso planilhas excel ou softwares de fácil manipulação para que a informação possa ser de fácil compreensão.
Hoje eu vou traser pra vocês um modelo que me ajuda bastante nessa tarefa.
Essa ferramenta foi desenvolvida para um ambiente hospitalar, mais se adaptada poderá ser utilizada em outros ramos de atividade.
Nessa ferramenta só iremos tratar a DRE – Demonstração de Resultado de Exercício, que já é de grande valia. Lógico, alinhado a essa ferramenta é indispensável um bom fluxo de caixa. Mais vamos lá!!!
Geralmente o responsável por alimentar e guardar as informações contidas nessa ferramenta deverá ser uma pessoa de total confiança, alinhado ao conhecimento técnico, pois fofocas mal dadas podem quebrar uma empresa.
Observe o quadro abaixo desenvolvido em excel.
A pessoa que tiver acesso as informações, no caso um diretor,  ele não vai precisar se preocupar com nada. Mensalmente a planilha será enviada a ele por email, observe que nesse painel já vai constar tudo que ele precisa e de fácil compreensão. Bastando um click.

Não irá precisar entender calculos complicados que nós devemos saber lógico, mais que a princípio são apenas complicações.
No Demonstrativo Geral o Diretor terá uma visão consolidada da sua empresa. Desde a soma de todas as suas receitas por unidade, até chagar nas despesas financeiras e por fim o resultado, que é o que interessa.

  
Ao Lado ele encontra o Endividamento, quais são suas principais obrigações, acompanhando se esta aumentando ou caindo, e toma decisão.

Encontra também o seu Ponto de Equilíbrio Projetado, uma ótima ferramenta, onde ele pode tomar decisões rápidas sem complicações, por exemplo a decisão de aumentar a Receita ou baixar os custos com base em um resultado pretendido. Não Satisfeito o Diretor pode querer saber qual unidade esta caindo de rentabilidade. Exemplo a Unidade B, lá vai mostrar o resultado que essa unidade gerou para pode ajudar pagar as despesas financeira.

Muitos Diretores adorão gráficos. Pois não precisa de muita análise, olhou tá caindo corta a cabeça do fulano, simples assim… rsrsr. Brincadeira. Esse gráfico ele é interativo, feito em VBA. Na verdade a planilha é toda feita em VBA, uma técnica de programação. A ferramenta vira um controle remoto na mão do diretor, só vai precisar entrar onde desejar analisar e depois voltar.

Com poucos clicks sem ficar foliando ou se perdendo em um montanheiro de gráficos, cria-se gráficos focados, sem muito bla bla bla. RECEITA, CUSTO, MARGEM E META ATINGIDA. Pronto só isso. O resto é com gestores que deverão trazer resultados.
Pra isso o contador tem que entender um pouco de programação. Veja o que falei no começo: “O  cenário  exige  novas  competências. “ Pra quem quer trabalhar nessa área gerencial o foco é esse. Hoje o contador é muito cobrado dentro de uma empresa, mais mesmo assim ele tem que achar tempo para essas particularidades, pois fazem toda a diferença. A obrigação de um contador é trazer solução e informação em tempo hábio.
Os Diretores não querem números, só resultados. Então a proposta é essa. Informação descomplicada e dinâmica. E de preferência com acesso de todos os gestores.
A  técnica de programação  linear possibilita ao profissional  de Contabilidade  informações muito relevantes  e dinâmicas,  as  quais,  com a utilização de planilhas eletrônicas, podem ser obtidas com rapidez, eficiência e eficácia,  beneficiando qualquer tipo de  empresa, instituição e  até  economias nacionais planejadas.
Estudem, pois estudar nunca é D++++
Att.
Bruno Zagheti.